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Léo Duarte nasceu em Juazeiro do Norte, Ceará, onde teve a sua primeira experiência como trabalhador, aos 7 anos vendia “dindi” (soverte de saquinho) para os romeiros e romeiras que iam a cidade para visitar a estátua do Padre Cícero Romão Batista, com 11 anos trabalho pastorando carros (cuidando de carros) em frente de pizzarias e restaurantes. Aos 13 anos veio de caminhão cegonha para São Bernardo com sua mãe, irmã, irmão e sobrinho.

 

Logo começou trabalhar como camelô no centro da cidade e aos 14 anos passou a vender balas em ônibus e nas portas das montadoras, junto de outros garotos e garotas passou a ficar em situação de rua. Nesse período foi atendido pelo Projeto Meninos e Meninas de Rua, onde, mais tarde passaria a ser educador social, atuando no atendimento de meninos, meninas em situação de vulnerabilidade.

 

Ainda adolescente, de forma autodidata, aprendeu a arte da fotografia e passou a registrar suas experiências de rua, época em que teve onze de suas fotos publicadas na Folha de S. Paulo, sendo que uma delas na capa do jornal, numa matéria intitulada: “Ex-menino de rua põe futuro na fotografia”,  o ano era 1997, e a partir daí passou a utilizar a fotografia como uma ferramenta para denunciar injustiças, mazelas sociais e para a defesa dos direitos humanos.

Trabalhou como free-lance para os jornais Folha de S. Paulo e Valor Econômico, fazendo alguns trabalhos para a revista Quem e o site UOL. Fez o ensaio fotográfico do grupo de rap Racionais MC’S para a revista Trip. Tem foto de sua autoria publicada no livro “Brasil Bom de Bola” lançado pela Editor Ponto e Meio.

Após passar por alguns meios de comunicação voltou a atuar no Projeto Meninos e Meninas de Rua e na Fundação Criança de São Bernardo do Campo, além de ministrar oficinas de fotografia na Secretaria de Cultura/SBC. Em 2012 foi eleito Conselheiro Tutelar exercendo a função por oito anos. Foi membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua. Foi candidato a vereador em São Bernardo do Campo.

 

Durante sua trajetória de militância participou ativamente do movimento em defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, de defesa ao direito a moradia, pelo acesso a cultura e participou como apoiador de diversas manifestações pelos direitos da pessoa com deficiência, da mulher da população, negra indígena e LGBTQIA+. Criou o Núcleo de Comunicação Marginal e a Frente Nacional Contra a Redução da Idade Penal. e dirigiu o documentário "Minha Casa, Uma Luta!"

 

Atualmente trabalha com criação de conteúdo, é designer, ilustrador, e sócio da Revista Acuma é? Força Nordestina, além de compor a comissão de comunicação do Grito dos Excluídos e Excluídas. É membro da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos de Criança e Adolescentes do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana.

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